Falando em paquera, de novo

Escrevi sobre paquera recentemente em consequência de uma paquera que rolava e ainda rola e posso dizer, com certeza empírica, que, sim, a paquera definiu a intensidade... (propositalmente, ocultarei o resto desta frase).

Mas não é bem a paquera, na verdade, que define a intensidade do ocorrido. Ela define a forma como as coisas acontecem. Não fosse a paquera talvez muitas coisas ficassem desvalorizadas ou passassem despercebidas, como por exemplo a persistência. Eu disse persistência e não insistência. Pode-se dizer que a diferença entre persistência e insistência, tendo como base um dicionário, é que a primeira contém como definição a palavra "constante" e esta, por sua vez, se define como "que tem firmeza", "que não muda", "invariável", "incessante", "contínuo"... e por aí vai.

E foi tudo isso que a paquera mostrou: a constância, firmeza, a continuidade do que se sente, do que se quer. E a certeza dessa constância faz com que as pessoas se entreguem sem o medo daquilo ser, diferente de um sentimento, apenas uma conquista. E essa entrega é que é responsável pela intensidade, pois não há os costumeiros receios, preocupações, medos... e a mente só se ocupa com o prazer daquele momento.

E esse é o segredo. Se a mente só se ocupa com o prazer do momento, com certeza o momento de prazer vai ser muito bom! =) Isso com certeza faz diferença.

Eu queria e até tenho umas idéias interessantes pra extender esse texto, mas não vou colocar mais nada não... ;)

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