Mudei o tema (repostagem)

Esses dias tive vontade de escrever sobre dinheiro, pra variar. Sentimentos aqui são comuns, mas dificilmente falo de outra coisa, como dinheiro. Mas agora já perdi a vontade. Agora me deu vontade de escrever sobre uma surpresa, uma coisa nova...

É impossível prever e planejar a vida de forma totalmente correta. Claro, a vida profissional, talvez, seja "programável" a certo ponto... mas a vida pessoal não, definitivamente! Eu tinha planos e achava que seria simples seguí-los. Mas aí algo me empurrou na direção oposta, me fez querer mudar os planos, e isso não estava nos planos...

Agora, devo seguir os meu planos ou me entregar a beleza pura do inesperado? Não sei, só sei que sinto como se todas minhas experiências não fizessem diferença alguma, como se o pouco de malícia que eu adquiri com o tempo simplesmente se esvaísse... e como se eu fosse capaz de negar tudo o que já disse ou fiz em nome de um desejo...

E, por incrível que pareça, não estou confuso, não estou perdido... e isso é raro. E isso é bom!

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Resolvi colocar de novo aqui este post pois me entreguei ao tal inesperado. Pensei muito, como sempre faço antes de dizer ou fazer algo. Analisei o comportamento alheio para que não fizesse a mesma cagada de sempre: fechar os olhos para o óbvio. Fiz tudo certinho, e deu na mesma!

Não sei se fechei os olhos para o óbvio ou se simplesmente as coisas mudaram. Não sei de quem fui vítima... provavelmente de mim. Só sei que no final é sempre a mesma coisa. As mesmas palavras bonitas e confortáveis. Um afago no ego e uma pinçada leve, mas suficiente, no coração.

Isso me eleva, como sempre. Me eleva e me leva a um período de amor próprio em exagero que machuca os outros da mesma forma que fui machucado. E não sinto culpa. E crio um círculo vicioso de atitudes que vão e vem. E por isso, dessa vez, baixei a crista, guardei o orgulho numa gaveta confiável, onde ainda posso achá-lo rapidamente quando, e se, for necessário, e absorvi o impacto ao invés de passá-lo adiante.

Quem sabe o círculo vicioso acabe, quem sabe a tristeza deva se esvair dentro de nós e não passada adiante ou refletida para longe. Esse longe não é tão longe.