A distância muda...

muda os caminhos. Tentei manter algumas coisas como eram antes, mas não é assim tão simples. Claro, os sentimentos verdadeiros e profundos se mantém, assim como os mais fortes... mas é agora que vejo a importância de algumas pequenas coisas para as quais não dava valor.

A presença contínua faz com que se crie pequenos laços, como vínculos iniciais. São coisas pequenas do dia-a-dia, mas são coisas pelas quais se têm certa esperança, pois é a partir destas pequenas coisas que as grandes, verdadeiras e profundas acontecem.

E os pequenos laços eu desfiz, alguns pela distância, alguns pela falta de manutenção, alguns até pelo desprezo, por achar não ser necessário. Mas a maioria foi desfeito sem minha vontade. Foram simplesmente esquecidos e eu tive que fazê-lo também! E esses fazem falta. Assim como os que desfiz fazem falta pra alguém, os que desfizeram de mim, me fazem falta.

E hoje, pensando a respeito destes laços eu cheguei a uma questão: pelo que eu vivo? O que faz com que eu acorde e tenha vontade de levantar? Refleti e conclui que meus objetivos são grandiosos. Não! A ambição não é defeito, pelo contrário, gosto de ser assim. Mas sinto falta das pequenas coisas que tanto valorizei um dia. Os pequenos sorrisos, quase escondidos, como aquele dos apaixonados. As pequenas vitórias como o dia em que consegui fazer um omelete. Os momentos únicos de risadas com os amigos, e para este não darei nenhum exemplo, pois são tantos!

E resolvi, agora em definitivo, pois por muitas vezes relutei, que vou voltar a ser o bobo que era. E pior, não serei mais tão orgulhoso. Não me privarei das tentativas e vontades em nome do orgulho, não me impedirei de agir mal e me arrepender. O orgulho foi minha marca registrada nos momentos mais marcantes.

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Mais uma vez uma promessa, que nem sei se posso cumprir. Mas ao menos, mais uma vez, o empenho em melhorar... ou piorar!! Enfim, em ser diferente!